Se inscreva

  • admin@andrefederal.com.br
  • (79) 99999-4444
651b1694-c518-4f53-91ed-d6a558aa693d-1.jpg

Yandra Moura destaca na 1ª Reunião do P20 a importância de políticas públicas para a igualdade de gênero e a autonomia econômica das mulheres

Na 1ª Reunião das Mulheres Parlamentares do P20, grupo composto pelas parlamentares de países das maiores economias do mundo (G20), a deputada federal Yandra Moura (União), coordenadora do Observatório da Mulher na Política e pré-candidata a prefeita de Aracaju, teve uma destacada participação na 3ª Sessão de trabalho, que abordou o tema “Combatendo desigualdades e promovendo a autonomia econômica das mulheres”.

Yandra Moura destacou a honra de integrar a mesa temática, ressaltando a importância da luta diária das mulheres pela sobrevivência e pela construção de um mundo mais justo e igualitário. “Cada uma de nós aqui representa a possibilidade de um futuro melhor para milhões de mulheres que lutam diariamente pela sua sobrevivência e sonham com a construção de um mundo mais justo para si mesmas e para as próximas gerações de meninas e mulheres”, disse a deputada.

A deputada trouxe à tona a questão da desigualdade econômica entre homens e mulheres, uma das mais persistentes formas de desigualdade de gênero, que se manifesta nas disparidades salariais, na participação no mercado de trabalho e no acesso a recursos financeiros. Yandra apontou que a falta de autonomia econômica dificulta o rompimento dos ciclos de violência doméstica e subaproveita metade da força de trabalho mundial, afetando o desenvolvimento econômico sustentável das nações.

Ela destacou que, no Brasil, mulheres recebem, em média, salários 20% menores que os dos homens, e a disparidade é ainda maior quando se compara mulheres negras e homens brancos, chegando a quase 50%. A deputada argumentou que a igualdade salarial não pode ser alcançada sem garantir que as mulheres tenham chances reais de ocupar as mesmas funções que os homens. Ela citou a falta de vagas em creches, a duração desigual das licenças maternidade e paternidade e a maior carga de trabalho não remunerado de cuidados assumida pelas mulheres como barreiras significativas para a igualdade de gênero no mercado de trabalho.

Compartilhe esta notícia